quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Sistema Endócrino

Sistema Endócrino

 

As glândulas endócrinas do corpo humano
As glândulas endócrinas do corpo humano
O sistema endócrino dos animais vertebrados é formado por uma diversidade de glândulas e órgãos que, juntamente ao sistema nervoso, coordenam os processos fisiológicos de um organismo. Através deste sincronismo, o sistema nervoso recepciona e conduz estímulos captados do meio externo, induzindo o sistema endócrino a reagir de acordo com as necessidades metabólicas.

Sendo a atividade endócrina, ocorrendo por meio de mensageiros químicos, os hormônios, substâncias de natureza proteica sintetizadas pelas glândulas, liberam seus produtos na corrente sanguínea em resposta aos fatores externos ou processos que permitem a manutenção do equilíbrio interno, atuando diretamente sobre a funcionalidade dos órgãos.

Dessa forma, por exemplo, um organismo controla: a concentração hídrica, a disponibilidade de carboidratos para o trabalho celular, a absorção de minerais, a pressão arterial, o surgimento dos caracteres sexuais, a maturação de células reprodutivas, a estimulação do desenvolvimento (crescimento), regulação do ciclo menstrual feminino, a secreção de leite nos mamíferos, dilatação do canal vaginal e contrações uterinas em virtude do parto, entre outras inúmeras funções.

Assim, o mecanismo de regulação tem como princípio a especificidade (o reconhecimento) entre o agente hormonal e os receptores hormonais nos tecidos ou órgãos efetores.

Em alguns casos, ao invés de seguir um sentido direto, a efetividade do estímulo hormonal ao ser emitido por uma glândula (agente primário), regula a atividade metabólica de uma segunda glândula (receptor intermediário / agente secundário), para então prosseguir até a região do organismo onde irá desencadear uma reação no tecido ou órgão efetor correspondente (receptor terminal). Neste processo indireto, os hormônios que regulam a ação de outro hormônio recebem a denominação de hormônios trópicos.

Como exemplo de uma glândula endócrina que secreta hormônios trópicos, pode ser citada a hipófise, atuando sobre as glândulas: adrenais (hormônios adrenocorticotrópicos), tiroide (hormônios tireoideotrópicos) e gônadas masculinas e femininas (hormônios gonadotrópicos).

Segue abaixo a relação das principais glândulas e órgãos e suas secreções hormonais:

Hipófise → Além dos já citados, a prolactina;
Hipotálamo → A ocitocina e a vasopressina (hormônio antidiurético);
Paratireoide → O paratormônio;
Tireoide → A tiroxina, a tri-iodotironina e a calcitocina;
Pâncreas → A insulina e o glucagon;
Suprarrenal → A aldosterona, os andrógenos, os glicocorticoides e a adrenalina;
Rim → A renina;
Estômago → A gastrina;
Duodeno → A colecistoquinina.


Fonte: www.brasilescola.com.br

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Sistema Digestório

Sistema Digestório


 

Os órgãos do sistema digestório propiciam a ingestão e nutrição do que ingerimos, permitindo com que seja feita a absorção de nutrientes, além da eliminação de partículas não utilizadas pelo nosso organismo, como a celulose.

Para que haja a digestão, o alimento deve passar por modificações físicas e químicas ao longo deste processo, iniciado na boca.

Boca

A maioria dos mamíferos mastiga o alimento antes desse atravessar a faringe. Tal ato permite sua diminuição, umidificação e, em alguns casos, o contato com enzimas digestivas presentes na saliva(amilase e ptialina), que são responsáveis pela transformação de glicogênio e amido em maltose. Nessa fase da digestão, a língua tem um importante papel: além de auxiliar na diminuição e diluição do alimento, permite a captura de sabores, estimulando a produção de saliva. Os sais presentes nesta última neutralizam a possível acidez do alimento.

Faringe – Esôfago

Após a mastigação, o bolo alimentar passa pela faringe e é direcionado para o esôfago. Lá, movimentos peristálticos permitem que o bolo seja direcionado ao estômago. Tal processo mecânico permite, além desta função, misturá-lo aos sucos digestivos. Algumas aves possuem nesse órgão uma região conhecida popularmente como papo, onde o alimento é armazenado e amolecido.



Estômago

No estômago, o suco gástrico – rico em ácido clorídrico, pepsina, lipase e renina – fragmenta e desnatura proteínas do bolo alimentar, atua sobre alguns lipídios, favorece a absorção de cálcio e ferro, e mata bactérias. Este órgão, delimitado pelo esfíncter da cárdia, entre ele e o esôfago; e pelo esfíncter pilórico, entre o intestino, permite que o bolo fique retido ali, sem que ocorram refluxos. Durante, aproximadamente, três horas, água e sais minerais são absorvidos nesta cavidade. O restante, agora denominado “quimo”, segue para o intestino delgado.




Intestino delgado

No intestino delgado ocorre a maior parte da digestão e absorção do que foi ingerido. Este órgão é compreendido pelo duodeno, jejuno e íleo, e o processo se inicia nessa primeira porção. Lá, com auxílio do suco intestinal, proteínas se transformam em aminoácidos, e a maltose e alguns outros dissacarídeos são digeridos, graças a enzimas como a enteroquinase, peptidase e carboidrase.

No duodeno há, também, o suco pancreático, que é lançado do pâncreas através do canal de Wirsung. Este possui bicarbonato de sódio, tripsina, quimiotripsina, lipase pancreática e amilopsina em sua constituição, que permitem com que seja neutralizada a acidez do quimo, proteínas sejam transformadas em oligopeptídios, lipídios resultem em ácidos graxos e glicerol, carboidratos sejam reduzidos a maltose e DNA e RNA sejam digeridos. A bile, produzida no fígado, quebra gorduras para que as lipases pancreáticas executem seu papel de forma mais eficiente.

A digestão se encerra na segunda e terceira porção do intestino delgado, pela ação do suco intestinal. Suas enzimas: maltase, sacarase, lactase, aminopeptidases, dipeptidases, tripeptidases, nucleosidades e nucleotidases; permitem que moléculas se reduzam a nutrientes e estes sejam absorvidos e lançados no sangue, com auxilio das vilosidades presentes no intestino. O alimento passa a ter aspecto aquoso, esbranquiçado, e é chamado, agora, de quilo.

Intestino grosso

O quilo se encaminha para o intestino grosso. Esse, dividido em apêndice, cólon e reto, absorve água e sais minerais e direciona a parte que não foi digerida do quilo para o reto, a fim de que seja eliminada pelas fezes. Bactérias da flora intestinal permitem a produção de vitaminas, como as K e B12.

Fonte www.brasilescola.com.br
www.auladeanatomia.com.br

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Filo Platyhelminthes: Vermes achatados


Os platelmintos são vermes de corpo achatado dorso-ventralmente (platy= chato; helminto= verme), com simetria bilateral (aparece pela primeira vez na escala evolutiva). Existem aproximadamente 20 mil espécies descritas de platelmintos. Podem ser parasitas ou de vida livre, estes podendo ocorrer nos mares, água doce ou em ambientes terrestres úmidos. Como parasitas de seres humanos podemos citar a tênia e o Schistosoma mansoni, causador da esquistossomose. Outros animais também podem ser parasitados como o boi, o porco, os cachorros, gatos, etc. O corpo pode ou não possuir uma segmentação. A maioria das espécies são monóicas.

Embriologia

São acelomados (não possuem celoma) e triblásticos (possuem os três folhetos germinativos: ectoderme, mesoderme e endoderme). Possuem simetria bilateral.
A ectoderme dá origem ao revestimento externo, a mesoderme dá origem à musculatura e ao parênquima, que é um tecido que preenche todo o espaço entre o intestino e a parede do corpo. A endoderme dá origem ao intestino e seu revestimento.

Tegumento

Os platelmintos possuem um epitélio simples, sendo a epiderme formada por uma camada simples de células. As espécies parasitas apresentam uma cutícula de proteção e, em alguns casos, ventosas para fixação. Alguns apresentam cílios na região ventral, para fins de locomoção. Podem possuir células mucosas, que produzem lubrificação para facilitar a locomoção.

Digestão

Os sistema digestório dos platelmintos é incompleto, ou seja, a boca é a única abertura para o exterior, não possuindo ânus. A digestão pode ser intra ou extracelular. O intestino é bastante ramificado, o que facilita a distribuição do alimento digerido. O que não é utilizado na digestão é eliminado pela boca.  As planárias possuem a boca na região ventral e uma faringe protátil (exteriorizada), o que facilita a captação de alimento, sugando.
As tênias não possuem sistema digestório, se alimentam por difusão, absorvendo os nutrientes pré-digeridos do hospedeiro.

Respiração

Não possuem sistema respiratório, e as trocas gasosas são feitas pela epiderme, por difusão. Este tipo de respiração recebe o nome de tegumentar ou cutânea e ocorre nas espécies de vida livre, pois as parasitas fazem respiração anaeróbia.

Circulação

Os platelmintos não possuem sistema circulatório. O alimento digerido é enviado para as células por difusão, graças a um intestino bem ramificado, pois ele é gastrovascular.

Excreção

São os primeiros animais a apresentar sistema excretor: o protonefrídio, que é formado por vários túbulos excretores com células-flama. As células-flama são fundamentais neste sistema excretor. Apresentam vários flagelos que promovem a movimentação dos fluidos, fazendo com que eles sejam muito bem filtrados.
Os resíduos caem em um sistema de ductos ou túbulos, que se abrem para o exterior através de estruturas chamadas nefridióporos, que são poros excretores. Estes poros situam-se na superfície dorsal do corpo, lateralmente.

Esqueleto

Não possuem esqueleto.

Sistema Nervoso

Apresentam um processo chamado cefalização, ou seja, uma cabeça com estruturas nervosas e sensoriais. O sistema nervoso dos platelmintos é chamado ganglionar, formado por dois gânglios nervosos, que estão ligados a dois cordões nervosos ventrais e longitudinais, que são ligados por comissuras transversais e que percorrem toda a região ventral, até a parte posterior do verme.
As planárias de água doce possuem dois ocelos na região da cabeça, estruturas foto-receptoras. Estas estruturas não são capazes de formar imagens, apenas perceber luz.
Nas aurícolas, regiões laterais da cabeça, estão presentes células quimiorreceptoras, capazes de perceber várias substâncias químicas que se encontram dissolvidas na água.

Musculatura


A musculatura é do tipo lisa, que favorece a movimentação e locomoção do animal, podendo ter a colaboração de cílios, caso estejam presentes. Essa musculatura lisa forma o túbulo músculo-dermático, que é uma unidade funcional com a pele.

fonte: sobiologia.com.br

Tecido Nervoso

O tecido nervoso é o responsável pela troca de informações rápidas nos animais. É um tecido bastante importante, pois sem ele não seria possível comandar as diversas partes do organismo de forma rápida e eficiente.

O tecido é composto por neurônios  (ou células nervosas), que são células especializadas na condução de impulsos elétricos. Essa célula é dividida em três partes distintas:

Corpo celular: é a parte onde ficam o núcleo e diversas organelas, como mitocôndrias, que irão produzir algumas substâncias importantes e energia para o funcionamento correto da célula.

Dendritos: são várias pequenas ramificações que saem do corpo celular, e funcionam como “antenas”, para captar sinais elétricos e retransmití-los através do axônio. 

Axônio: é uma grande extensão do corpo celular, que se conecta à outros neurônios ou à células de outros tecidos, como músculos, glândulas, etc. Em torno do axônio geralmente são formadas as “bainhas de mielina”, compostas de células especializadas chamadas de “células de Schwann”, que são envoltórios contendo material lipídico. Essa bainha faz com que o transporte de impulsos elétricos seja mais rápido. Alguns axônios podem ultrapassar 1 metro de comprimento.

Os neurônios podem ser divididos em três tipos:

Neurônios receptores

São os neurônios encarregados de captarem informações diretamente das células sensoriais, como aquelas que compôem a retina (olho), o ouvido, tato, a língua, etc. Essa captação é feita utilizando os dendritos.

Neurônios de conexão ou mistos

Fazem a conexão entre dois neurônios. Recebe informação pelo dendrito, e a repassa à célula nervosa seguinte usando o axônio. Esse tipo é o mais encontrado nos sistemas nervosos animais.

Neurônios efetores

São os neurônios que recebem as informações do cérebro (as respostas aos estímulos captados pelos neurônios receptores) e as repassam para os músculos, glândulas, etc.

Exemplo:
Ao encostar com a ponta do dedo em uma agulha, as células sensoriais presentes na pele do dedo captarão essa “espetada”, e transmitirá essa informação para o cérebro, utilizando-se dos neurônios receptores e de conexão. O cérebro irá processar a informação e irá dar uma ordem para que o músculo responsável pelo dedo se contraia, a fim de eliminar o perigo de ser perfurado. Essa última parte é feita pelos neurônios efetores.

Nervos


Os nervos são vários agrupamentos de feixes de axônios e dendritos. Em torno dos axônios existem a bainha de mielina, coberta pela bainha de Schwann e ainda outra camada de tecido conjuntivo chamada de endoneuro. Esses feixes são envolvidos por outra camada de tecido conjuntivo, chamada de perineuro. Vários feixes paralelos formam o nervo. O nervo, por sua vez, é coberto pelo epineuro, também de células conjuntivas.
Podem ser chamados de Nervos Cranianos quando partem diretamente de algum órgão nervoso da cabeça (cérebro, cerebelo), e de Raquidianos quando iniciam na medula espinhal.

fonte: infoescola.com

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Poríferos

Filo Porífera
Animais dotados de poros por todo o corpo, por isso chamados de poríferos, e com um aspecto esponjoso, macio e flexível, podendo ser usados como esponja de banho. São também chamados de espongiários. Predominantemente marinhos, existindo apenas uma família de água doce, a Spongillidae.
Sempre vivem fixos a um substrato, podem estar isolados ou em colônias; são filtradores, possuem um esqueleto silicoso ou calcáreo, não possuem sistema muscular, nervoso e sem diferenciação entre órgãos, por isso chamados parazoários.

Digestão
As esponjas não possuem sistema digestório, e a digestão é exclusivamente intracelular. Se alimentam de pequenas partículas em suspensão na água que circula em seu corpo. Estas partículas entram pelos poros junto com a água, caindo no átrio (ou espongiocele) que é a cavidade interna da esponja e saem pelo ósculo, uma abertura maior. As partículas de alimento que ali entram podem ficar retidas no colarinho de células flageladas chamadas coanócitos, que promovem a movimentação e circulação de água no átrio da esponja, graças à presença de flagelos.
Os coanócitos fagocitam  e digerem parcialmente estas partículas, transferindo-as para os amebócitos, células que compoem a mesogléia, material gelatinoso que preenche o corpo das esponjas. Os amebócitos terminam de digerir as partículas e distribuir por todo o corpo o produto desta digestão.

Coanócito
Sistema nervoso
As esponjas não apresentam sistema nervoso.
Respiração
Também não apresentam sistema respiratório, e as trocas gasosas ocorrem por difusão.
Circulação 
A circulação é basicamente de água, alimento e espermatozóides, que entram pelos poros e saem pelo ósculo, promovida pelo movimento dos flagelos dos coanócitos
Excreção
A excreção é feita por difusão.
Tegumento e esqueleto

Espículas
A parte externa do corpo das esponjas apresenta muitos poros e é formada por células achatadas denominadas pinacócitos, formando a pinacoderme. Os coanócitos também participam desse revestimento.
Na mesogléia existem espículas, estruturas de sustentação que podem ser de calcário ou sílica. As espículas se assemelham com agulhas. Pode possuir também uma rede de proteína, chamada espongina.

Reprodução
Os poríferos podem se reproduzir das seguintes formas:

Assexuada
Brotamento: surge um broto no corpo da esponja, que pode se soltar e dar origem à um novo indivíduo.
Fragmentação: pequenos fragmentos de uma esponja podem dar origem a novos indivíduos, pois as esponjas possuem um grande poder de regeneração.

Gêmula
Gemulação: ocorre em espécies de água doce. Formam-se gêmulas, estruturas de resistência que se formam no interior do corpo da esponja. São compostas por células indiferenciadas e protegidas por um envoltório rígido.

Sexuada: a maior parte das esponjas é hermafrodita. Os gametas são formados em células chamadas gonócitos, que são derivadas dos amebócitos. Os espermatozóides saem da esponja pelo ósculo e penetram em outra esponja pelos poros, junto com a corrente de água. São captados pelos coanócitos e transferidos até os óvulos, que ficam na mesogléia, e promovem a fecundação. Do ovo surgirá uma larva ciliada, de vida livre, que abandona a esponja e nada até se fixar em um substrato e dar origem a um novo indivíduo.



                                     Fonte: www.infoescola.com.br

terça-feira, 6 de maio de 2014

O tecido ósseo 

O tecido ósseo é o constituinte do esqueleto dos vertebrados; serve de suporte para as partes moles do corpo, protege órgãos vitais, aloja e protege a medula óssea, proporciona apoio aos músculos esqueléticos, transformando suas contrações em movimentos úteis, e constitui um sistema de alavancas que amplia as forças geradas pela contração muscular. Além dessas funções, os ossos funcionam como depósitos de cálcio, fosfato e outros íons, armazenando-os ou liberando-os de maneira controlada, para manter constante a concentração desses importantes íons nos líquidos corporais.

Osteócitos,osteoblastos e osteoclastos 

Osteócitos são as células encontradas no interior da matriz óssea , ocupando as lacunas das quais partem em pequenos espaços que se formam entre as células dos ossos, em outras palavras canalículos. Cada lacuna contém apenas um osteócito. Dentro dos canalículos os prolongamentos dos osteócitos estabelecem contatos através de junções comunicantes, por onde podem passar pequenas moléculas e íons de um osteócito para outro.
Osteoblastos são as células que sintetizam a parte orgânica - como o colágeno tipo I - da matriz óssea além de participar da mineralização desta. Dispõem-se sempre nas superfícies ósseas, lado a lado, num arranjo que lembra um epitélio simples. Uma vez aprisionado pela matriz recém-sintetizada o osteoblasto passa a se chamar osteócito. A matriz se deposita ao redor do corpo da célula e de seus prolongamentos, formando assim as lacunas e os canalículos respectivamente.
Osteoclastos são células móveis, gigantes, multinucleadas e extensamente ramificadas. São as células responsáveis pela remodelação óssea que ocorre ao longo do crescimento de um osso ou em condições que favoreçam a reabsorção óssea, como a osteoporose ou a remodelação de uma região de fratura. Ficam localizados em regiões chamadas lacunas de Howship e podem ser requisitados para outras regiões do osso de acordo com a necessidade, guiando-se através de quimiotaxia.
As superfícies internas e externas dos ossos são recobertas por células osteogênicas e tecido conjuntivo, que constituem o endósteo e o periósteo, respectivamente.
A camada mais superficial do periósteo contém principalmente fibras colágenas e fibroblastos. Na sua porção profunda, o periósteo é mais celularizado e apresenta células osteoprogenitoras, que se multiplicam por mitose e se diferenciam em osteoblastos, desempenhando papel importante no crescimento dos ossos e na reparação das fraturas.
O endósteo é constituído geralmente por uma camada de células osteogênicas achatadas revestindo as cavidades do osso esponjoso , o canal medular e os canalículos.
As principais funções do endósteo e do periósteo são a nutrição do tecido ósseo e o fornecimento de novos osteoblastos para o crescimento e a recuperação do osso.
Histologicamente, existem dois tipos de tecido ósseo: primário e secundário. Os dois tipos possuem as mesmas células e os mesmo constituintes da matriz. O tecido primário é o que aparece inicialmente, tanto no desenvolvimento embrionário como na reparação das fraturas; sendo temporário e substituído por tecido secundário.

Tecido ósseo primário

O tecido ósseo primário apresenta fibras colágenas dispostas em várias direções sem organização definida, tem menos quantidade de minerais e maior proporção de osteócitos quando comparada ao tecido ósseo secundário. Encontra-se pouco presente em adultos, persistindo apenas próximo às suturas dos ossos do crânio e nos alvéolos dentários.
O tecido ósseo primário é formado através de ossificação intramembranosa e surge a partir da diferenciação de células de tecido conjuntivo em osteoblastos. A membrana de tecido conjuntivo restante se condensa e forma o periósteo.

Tecido ósseo secundário

O tecido ósseo secundário é a variedade geralmente encontrada no adulto. Sua principal característica é possuir fibras colágenas organizadas em lamelas de 3 a 7 μm (micrômetro) de espessura que, ou ficam paralelas umas às outras, ou se dispõem em camadas concêntricas em torno de canais com vasos formando os Sistemas de Havers ou ósteons.
Observando-se a olho nu a superfície de um osso serrado, verifica-se que há partes sem cavidades visíveis - o osso compacto ou denso - e por partes com muitas cavidades intercomunicantes - o osso esponjoso ou reticulado.

Substância óssea esponjosa

A substância óssea esponjosa apresenta espaços medulares mais amplos, sendo formada por várias trabéculas, que dão um aspecto poroso ao tecido. O osso esponjoso é o de menor peso, tem forma de grade, com espaços ósseos nos quais se encontra a medula óssea. Existe tanto a medula óssea vermelha - que produz grande quantidade de células do sangue - quanto a medula óssea amarela - que diminui a quantidade de células no sangue. Com o envelhecimento, perde-se medula óssea vermelha e esta se transforma em amarela.
Geralmente, o osso esponjoso localiza-se na parte interna da diáfise, ou corpo dos ossos, e na epífise, as extremidades.

Substância óssea compacta

Camada externa do tecido ósseo (osso compacto)
Apresenta pouquíssimo espaço medular, possuindo, no entanto, um conjunto de canais que são percorridos por nervos e vasos sanguíneos: canais de Volkmann e canais de Havers. Por serem uma estrutura inervada e irrigada, os ossos têm sensibilidade, alto metabolismo e capacidade de regeneração.
fonte: wikipedia.com

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Doenças causadas por fungos

As principais doenças causadas por fungos nos seres humanos, micoses, como evitar

Tinea de corpo: uma das micoses causadas por fungos
Tinea de corpo: uma das micoses causadas por fungos

Introdução

Muitos tipos de fungos ao se instalarem no corpo humano podem provocar doenças. Grande parte destes fungos buscam locais quentes e úmidos no corpo para se desenvolverem. Estes fungos costumam se instalar na pele, couro cabeludo e unhas.


Principais doenças causadas por fungos

- Tinea do corpo: micose superficial da pele, caracterizada por manchas arredondadas com presença de coceira.

- Tinea da cabeça: micose superficial que se desenvolve no couro cabeludo, formando falhas no cabelo. Contagiosa, é muito comum em crianças.

- Tinea da virilha: micose superficial que causa bastante coceira. Atinge pernas e virilhas.

- Pitiríase versicolor: micose superficial que atinge principalmente áreas com grande oleosidade. Formam manchas brancas com presença de descamação.

- Candidíase: doença causada por fungos que pode afetar tanto a pele quanto as membranas mucosas. Dependendo da região afetada ela poderá ser classificada como candidíase oral, intertrigo, vaginal, onicomicose ou paroníquia.

- Histoplasmose: infecção fúngica.

- Onimicose (micose das unhas): infecção causada por fungos e que atinge as unhas. 

Como evitar

Em geral, para evitar o aparecimento de doenças causadas por fungos, devemos seguir alguns procedimentos básicos:

- Enxugar bem todas as partes do corpo ao sair do banho;

- Usar roupas frescas e bem limpas, principalmente na época de altas temperaturas;

- Não andar descalço em locais úmidos e de grande circulação de pessoas (vestiários, saunas, etc.);

- Não compartilhar instrumentos de manicure;

- Evitar usar meias de tecidos sintéticos. As de algodão são as mais recomendadas;

- Evitar contato físico com pessoas que estão com doenças de pele (muitas micoses são contagiosas);

- Em caso de suspeita, procurar rapidamente um dermatologista ou médico clínico geral. Identificar e tratar com rapidez doenças deste tipo é fundamental para que ela não aumente e possa se espalhar pelo corpo.

Fonte: todabiologia.com


terça-feira, 8 de abril de 2014

tecido adiposo
O tecido adiposo é formado por células do tecido conjuntivo que acumulam lipídios (gorduras) em seu interior, no citoplasma. Essas células, chamadas de Adipócitos, em sua maioria, são de forma esférica e maiores que as demais. A gordura armazenada nessas células servirá como fonte de energia para o organismo. Também constitui um excelente isolante térmico e isolante mecânico, pois absorve os impactos, impedindo que estes cheguem aos órgãos e os danifiquem.
Quando o organismo animal consome menos energia do que ingere, o excesso é guardado no tecido adiposo. É por isso que animais sedentários  (pouca atividade física - movimentação), são mais "gordos" que os que têm uma vida com maior movimento físico.
 O excesso de peso nos humanos não é bom, pois o aumento do volume e massa corpórea faz alguns órgãos trabalharem demais (como coração, pulmões, rins, etc), diminuindo o seu tempo de vida. 
Em ursos polares, o tecido adiposo é muito importante, pois assim conseguem resistir ao frio extremo, e os longos períodos de hibernação.
A classificação desses tecidos é feita tendo como critérios a pigmentação da gordura armazenada e a forma de organização:
Tecido adiposo branco (ou unilocular)
Suas células apresentam forma de esfera, tendo em seu interior uma grande quantidade de lipídios, em uma "gota", tanto que o núcleo achatado e o citoplasma são deslocados do centro. A quantidade de substâncias fundamentais é menor que em outros tecidos.
Esse tecido é bastante irrigado por vasos sanguíneos. Em torno das células está uma vasta rede de fibras reticulares, que dão sustentação à massa gordurosa.
O nome vem da coloração, que está entre o branco e amarelo escuro, dependendo da alimentação do indivíduo. É tecido que forma o Panículo Adiposo, que fica sob a pele, absorvendo impactos e funcionando como isolante térmico.
Células do tecido conjuntivo podem se diferenciar para formar esse tecido.
Tecido adiposo pardo (ou multilocular)
As células desse tecido são menores que as do unilocular, pois ao invés de uma grande "gota" de gordura, é constituída por diversas gotículas (vacúolos), que se espalham por todo o citoplasma. São ricas em mitocôndrias, organelas que produzem energia e calor. Os animais hibernantes têm bastante desse tipo de tecido, pois o calor produzido irá manter a temperatura do corpo em períodos longos de frio. Nesses animais, durante a hibernação, o sangue que fica na rede de vasos sanguíneos dentro desses tecidos se aquece, sendo "bombeado" para outras partes do corpo na hora do despertar para o verão, fazendo o organismo voltar a funcionar completamente.
Nos seres humanos, esse tecido é mais importante nos recém-nascidos, para protegê-los do frio. É um tecido que só é formado enquanto o bebê está no ventre, não sendo mais produzido na vida pós-natal.
fonte: infoescola.com

sexta-feira, 28 de março de 2014

Reino Fungi

        O reino Fungi é um grupo de organismos eucariotas, que inclui micro-organismos tais como as leveduras, os bolores, bem como os mais familiares cogumelos.



Os fungos são classificados num reino separado das plantas, animais e bactérias. Uma grande diferença é o fato de as células dos fungos terem paredes celulares que contêm quitina, ao contrário das células vegetais, que contêm celulose. A disciplina da biologia dedicada ao estudo dos fungos é a micologia, muitas vezes vista como um ramo da botânica, mesmo apesar de os estudos genéticos terem mostrado que os fungos estão mais próximos dos animais do que das plantas.


Características similares:
Como os animais: os fungos carecem de cloroplastos e são organismos heterotróficos, requerendo compostos orgânicos preformados como fontes de energia.
Como as plantas: os fungos possuem uma parede celular e vacúolos. Reproduzem-se por meios sexuados e assexuados, e tal como os grupos basais de plantas (como os fetos e musgos).
Em comum com algumas espécies de plantas e animais, mais de 60 espécies de fungos apresentam bioluminescência.
Caraterísticas únicas:
Algumas espécies crescem como leveduras unicelulares que se reproduzem por gemulação ou por fissão binária. Os fungos dimórficos podem alternar entre uma fase de levedura e uma fase com hifas, em função das condições ambientais.
A parede celular dos fungos é composta por glicanos e quitina; enquanto os primeiros são também encontrados em plantas e a última no exosqueleto dos artrópodes, os fungos são os únicos organismos que combinam estas duas moléculas estruturais na sua parede celular. Ao contrário das plantas e dos Oomycetes, as paredes celulares dos fungos não contêm celulose.
Diversidade
Os fungos têm uma distribuição mundial, e desenvolvem-se numa grande variedade de habitats, incluindo ambientes extremos como desertos ou áreas com elevadas concentrações de sais ou radiações ionizantes, bem como em sedimentos de mar profundo. Alguns podem sobreviver às intensas radiações ultravioleta e cósmica encontradas durante as viagens espaciais.
Estão descritas formalmente pelos taxonomistas cerca de 100 000 espécies de fungos, mas a biodiversidade global do reino dos fungos não é totalmente compreendida. Com base em observações do quociente entre o número de espécies de fungos e o número de espécies de plantas em ambientes selecionados, estima-se que o reino dos fungos contenha cerca de 1,5 milhões de espécies. Em termos históricos, em micologia, as espécies têm sido distinguidas por vários métodos e conceitos. As espécies podem também ser distinguidas pelas suas caraterísticas bioquímicas e fisiológicas, tais como a sua capacidade para metabolizar certos compostos bioquímicos, ou a sua reação a testes químicos. O conceito biológico de espécie discrimina as espécies com base na sua capacidade de acasalamento. A aplicação de ferramentas moleculares, como a sequenciação de ADN e a análise filogenética, no estudo da diversidade melhorou significativamente a resolução e aumentou a robustez das estimativas da diversidade genética nos vários grupos taxonómicos.








Reprodução assexuada
A reprodução assexuada por meio de esporos vegetativos (conídios) ou através da fragmentação do micélio é comum; ela mantém populações clonais adaptadas a um nicho ecológico específico e permite uma dispersão mais rápida do que a reprodução sexuada. Os fungi imperfecti ou Deuteromycota (fungos que não apresentam estágio sexuado) incluem todas as espécies que não possuem um ciclo sexual observável.
Reprodução sexuada
A reprodução sexuada com meiose existe em todos os filos de fungos, exceto Glomeromycota. Difere da reprodução sexuada de animais e plantas. Existem também diferenças entre grupos de fungos, as quais podem ser usadas para discriminar espécies em função de diferenças morfológicas nas estruturas sexuais e das estratégias de reprodução. Experiências de acasalamento entre isolados de fungos podem identificar espécies com base no conceito biológico de espécie. Os principais agrupamentos de fungos foram inicialmente delineados com base na morfologia das suas estruturas sexuais e esporos; por exemplo, as estruturas portadoras de esporos, ascos e basídios, podem ser usadas na identificação de ascomicetes e basidiomicetes, respetivamente. Algumas espécies permitem o acasalamento apenas entre indivíduos de tipo reprodutor oposto, enquanto noutras podem acasalar e reproduzir-se sexuadamente com qualquer outro indivíduo ou com eles mesmos. As primeiras dizem-se heterotálicas e as segundas homotálicas.
Qual é o maior ser vivo?
A maior criatura do planeta foi descoberta apenas em 1996: um fungo que cresce sob o solo da Floresta Nacional de Malheur, no Estado do Oregon, Estados Unidos.
Esse Armillaria ostoyae, popularmente conhecido como "cogumelo do mel", nasceu como uma partícula minúscula, impossível de ser vista a olho nu, e foi estendendo seus filamentos durante um período estimado de 2 400 anos. Da superfície, dá para ver apenas suas extremidades junto aos troncos das árvores, mas debaixo da terra ele ocupa 880 hectares - o equivalente a 1 220 campos de futebol. "Ele ainda cresce de 70 centímetros a 1,20 metro por ano", diz o engenheiro agrônomo João Lúcio de Azevedo, da USP. Antes de sua descoberta, o maior ser vivo era outro fungo da mesma espécie, encontrado em 1992. Até os anos 90, o título pertencia a uma árvore sequóia da Califórnia.

fonte: www.mundoestranho.com.br e www.wikipedia.com 

quinta-feira, 13 de março de 2014

Tecidos Humanos

Tecidos do corpo humano e suas funções

Os quatro tipos de tecidos do corpo humano são os conjuntos de células que possuem diversas e imprescindíveis funções no organismo. Dentro do corpo humano existem muitos tipos de células, cada uma realizando determinadas funções dentro dele. Com isso, ocorre um trabalho entre elas, com o intuito que o corpo humano funcione corretamente, cada conjunto especializado com suas funções.
O conjunto de células é chamado de tecido e o corpo humano possui quatro tipos de tecidos, que em conjunto são denominados órgãos, que formam sistemas e finalmente um organismo. Cada um dos tecidos é formado não só por células, mas também por substâncias intercelulares e que são produzidas por ações das próprias células dentro do organismo do corpo humano. Esses tecidos podem ser classificados em quatro grupos: tecidos epiteliais, conjuntivos, musculares e nervosos.

Tecido epitelial e suas funções

Um dos principais tecidos do organismo, o epitelial possui uma das funções mais importantes no corpo humano: proteção do corpo (pele). Além de proteger a pele, o tecido epitelial possui ainda duas funções distintas: absorver e produzir hormônios ou nutrientes e fazer a percepção de sensações, como o frio ou o calor. Os tecidos epiteliais podem ser classificados em dois tipos: tecido epitelial de revestimento e tecido epitelial glandular. Os tecidos epiteliais glandulares participam na formação de glândulas hormonais, como as que produzem suor e lágrimas. E os tecidos de revestimento protegem a pele externa e os órgãos internos do corpo humano. 
tipos de tecido epitelial

Tecido conjuntivo e suas funções

Conhecido como tecido conjuntivo ou tecido conectivo, estes importantes tecidos do corpo humano possuem duas funções importantes no organismo: unir e separar os órgãos do corpo humano, além de nutrir e protegê-los também. Dentro das duas funções principais, unir e separar os órgãos do corpo humano, os tecidos conjuntivos encarregam-se também de transportar nutrientes, armazenar gordura, amortecer impactos e espalhar células de defesa pelo corpo humano.
tecido conjuntivo

Tecido muscular e suas funções

Os tecidos musculares possuem funções muito importantes para o corpo humano, como possibilitar a movimentação do corpo, como o batimento do coração, artérias e os movimentos do esôfago, estômago e intestinos. As células presentes nesses tecidos têm as funções de se alongarem, recebendo-se assim o nome de fibras musculares ou miócitos, constituídas de dos filamentos proteicos que são a actina e a miosina, responsáveis principalmente pela contração e relaxamento dos músculos.
tecido muscular

Tecido nervoso e suas funções

Um dos mais complexos e imprescindíveis tecidos do corpo humano, os tecidos nervosos são responsáveis por coordenar as atividades de múltiplos órgãos do corpo humano, além de apresentar as funções de receber as informações externas do corpo e produzir reações aos estímulos recebidos. Os tecidos nervosos são responsáveis também, pela construção do sistema nervoso e tudo que é controlado por ele. As duas células que compõem este tecido são os neurônios e a células da Glia.
tecido nervoso
Todos os tecidos existentes no corpo humano possuem funções distintas que em conjunto possibilitam o perfeito funcionamento do corpo humano.

FONTE: www.zun.com.br

segunda-feira, 10 de março de 2014

1° postagem no blog

Olá pessoal, essa é a nossa primeira postagem no blog.
Iremos abordar temas de biologia e outros assuntos.
Fiquem à vontade para comentar nos posts semanais.